O DESCONTROLE DO PROGRESSO!

LAGRIMAS DO SOL!

Alguém disse: “É normal”.
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     ...e então, os homens surgiram, em algum momento, em algum lugar no passado; uma espécie demasiado fantástica se comparada as então existentes. O homem diferenciou-se imediata e fundamentalmente das demais espécies por seu cérebro fabuloso, que proporciona a capacidade de comunicação complexa com os indivíduos de sua espécie, a qual unida a não menos fantástica capacidade cognitiva, deveria proporcionar êxito em uma evolução apropriada para a raça como um todo. Mas por um erro de raiz especulável por parte da Criação ou da própria evolução natural, ou de ambos, ou, o que é ainda mais certo, da própria espécie, que apropriadamente comparada a uma colônia de parasitas nocivos; os homens tencionam levar seu “hospedeiro” – o mundo – ao cataclismo final. Os homens surgem, se proliferam, e menosprezando a sensatez inerente a si próprios, consomem de modo destrutivo até o último grama  de recurso vital, não se constrangendo em envenenar o próprio ar que respira, como inconsequentes traças devoradoras da própria plataforma que as sustenta; cegos, perdidos em um titânico, sedutor e imperscrutável turbilhão de mentiras e falsificações; escravos de si mesmos, escavando com ímpeto bizarro o próprio sepulcro, no qual mergulharão sóbrios, arrastando consigo tudo a sua volta, à maneira de um buraco negro tragando corpos celestes para o nada.